sábado, 27 de outubro de 2007

Blatter afirma que a Copa do Mundo de 2014 será disputada no Brasil

07/02/2004 - 15h13 - da Folha Online
Blatter afirma que a Copa do Mundo de 2014 será disputada no Brasil

O suíço Joseph Blatter, presidente da Fifa, reafirmou neste sábado que o Brasil será a sede da Copa do Mundo de 2014, no centenário da Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol), por decisão unânime dos dez países-membros da entidade."Sei que vocês praticamente já tomaram uma decisão sobre onde vão disputar o Mundial de 2014, em seu centenário. Se for o caso, será no Brasil", disse Blatter, em uma entrevista coletiva, pouco antes de finalizar o 59º Congresso Ordinário da Conmebol, em um hotel em Assunção, capital do Paraguai.O Comitê Executivo da Fifa resolveu, pouco antes da Copa do Mundo de 2002, em uma reunião realizada na Coréia do Sul, que o Mundial de 2010 será na África e o de 2014, na América do Sul.Na África, os três candidatos a sediar a competição são Marrocos, África do Sul e Egito. Entre os sul-americanos, no entanto, em homenagem aos cinco títulos mundiais do Brasil, o país foi escolhido prematuramente como o anfitrião da Copa daqui a dez anos.

China pretende apresentar candidatura para a Copa do Mundo-2014

O QUE FOI DITO EM 2003

29/10/2003 - 18h32 - da Folha Online

China pretende apresentar candidatura para a Copa do Mundo-2014

A China pretende apresentar candidatura para organizar a Copa do Mundo de 2014, afirmou nesta quarta-feira o vice-presidente da Federação Chinesa de Futebol, Zhang Jilong, à imprensa de seu país.Segundo o dirigente, a China vai oficializar sua candidatura depois dos Jogos Olímpicos de Pequim-2008. Até hoje, os chineses disputaram apenas uma vez o Mundial, em 2002, e foram eliminados na fase inicial.Neste ano, o país asiático seria sede do Mundial feminino, mas a competição acabou sendo transferida para os Estados Unidos devido à Sars (síndrome respiratória aguda grave).

Mandela pede apoio sul-americano para levar Copa-2010 à África do Sul

O QUE FOI FALADO EM 2003

29/10/2003 - 17h44
Mandela pede apoio sul-americano para levar Copa-2010 à África do Sul
da Folha Online

O ex-presidente sul-africano Nelson Mandela espera contar com apoio da América do Sul para fazer de seu país a sede da Copa do Mundo-2010. A África do Sul está na disputa com Tunísia, Egito, Marrocos e Líbia.Mandela enviou uma carta ao presidente da Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol), Nicolás Leoz, pedindo apoio na escolha que será realizada em 20 de maio de 2004. A decisão caberá aos 24 membros do Comitê Executivo da Fifa e Leoz faz parte deste quadro."Com toda sinceridade, devo lhe dizer que os sul-africanos não podem ganhar um presente maior do que organizar a Copa do Mundo de 2010", diz o comunicado.Sonho chinêsApesar de a Fifa já ter definido que o campeonato de 2014 será realizado na América do Sul, dando seqüência ao sistema de rodízio, a China ainda quer entrar na disputa para abrigar o evento daqui a 11 anos."Como o Mundial de 2006 será na Alemanha, e o de 2010, na África, queremos a edição de 2014", disse o vice-presidente da Federação Chinesa de Futebol, Zhang Jilong.O sonho, entretanto, não deve ser concretizado. Até mesmo o presidente da Fifa, Joseph Blatter, já disse que o Brasil é quem deverá organizar a competição.
O QUE FOI DITO EM 2003

05/09/2003 - 09h06
Líbia e Tunísia apresentam candidatura conjunta para organizar Copa-2010
da Folha Online

Líbia e Tunísia querem fazer em 2010 o mesmo que Coréia do Sul e Japão conseguiram no ano passado: organizar uma Copa do Mundo.Hoje, Saadi Kadhafi, jogador do Perugia (Itália) e vice-presidente da federação líbia de futebol, disse que vai apresentar à Fifa uma candidatura conjunta com a Tunísia. Em princípio, os dois países tinham lançado projetos separados.Os outros candidatos para receber a competição são África do Sul, Egito, Marrocos e Nigéria.O Mundial-2010 será disputado na África, de acordo com o sistema de rodízio imposto pela Fifa. A edição de 2014 deve ser na América do Sul. O presidente da Fifa, o suíço Joseph Blatter, já afirmou que o Brasil é o favorito para abrigar o evento.

Para COI, Olimpíada-2012 terá a disputa mais dura

o que foi dito em 2003

29/06/2003 - 11h49

Para COI, Olimpíada-2012 terá a disputa mais dura

da Folha de S.Paulo

A cidade brasileira que se tornar a aspirante a abrigar os Jogos-2012 terá uma tarefa inglória, pois a disputa pela Olimpíada será a mais acirrada da história. A opinião é de Jacques Rogge (pronuncia-se Rógue), 61, presidente do Comitê Olímpico Internacional.Para o belga, jamais tantas cidades qualificadas se lançaram juntas para tentar receber a Olimpíada. "Normalmente havia no máximo duas candidatas fortes, as outras eram mais fracas. Agora serão só nomes de peso", disse Rogge à Folha, por e-mail. Além de Rio ou São Paulo, tentarão ser a sede dos Jogos-2012 Nova York, Madrid, Londres, Paris, Moscou, Leipzig, Istambul e Havana -a escolha final será feita em Cingapura, em julho de 2005.E ele avisa: se os brasileiros novamente não realizarem o sonho de organizar uma Olimpíada --Brasília-2000 e Rio-2004 já fracassaram--, poderão ter de esperar muitos e muitos anos mais. Isso porque o COI vai em sentido contrário ao da Fifa e não pretende afrouxar as regras para beneficiar países de Terceiro Mundo.A entidade que comanda o futebol mundial já anunciou que fará um rodízio dos continentes. Assim, a Copa poderá ir pela primeira vez na história para a África, em 2010, e voltar para a América do Sul após 36 anos -em 2014, quando deverá ser no Brasil.Rogge declarou que a possibilidade de o COI adotar o rodízio de continentes é nula. "Só levamos em consideração para dar a um país o direito de sediar uma Olimpíada o caderno de encargos e o relatório da comissão de avaliação. Nada mais. É uma escolha puramente técnica, não política."Segundo o dirigente, a questão de a América do Sul nunca ter recebido os Jogos Olímpicos só poderia entrar em discussão se houvesse empate na avaliação entre uma cidade da região e outra de um continente que já os abrigou.Folha - No próximo dia 7, o Comitê Olímpico Brasileiro decide entre Rio de Janeiro e São Paulo qual será a cidade brasileira que tentará ser a sede dos Jogos de 2012. Como o senhor vê o lançamento de uma candidatura do Brasil? Acha que tem alguma chance?Jacques Rogge - O COI ficou satisfeito e vê com bons olhos a intenção dos brasileiros. A postulação será muito bem-vinda. Os 199 Comitês Olímpicos Nacionais foram convidados para, se quiserem, submeter o nome de uma cidade em sua jurisdição para ser concorrente. Eles ainda têm até o dia 15 para fazê-lo. De certo sabemos que será uma disputa muito forte, como nunca se viu antes, mas [sobre as chances brasileiras] tudo dependerá do projeto que [vocês] apresentarem.Folha - Até que ponto o problema da violência nas grandes cidades brasileiras pode prejudicar a candidatura olímpica?Rogge - Há um único objetivo em jogo, que é o de oferecer o melhor para os atletas e os torcedores. Se as condições de segurança apresentadas no projeto forem boas e consideradas suficientes, não haverá problemas.Folha - A América do Sul nunca recebeu uma Olimpíada. Não é chegada a hora de fazê-lo? E até que ponto o fato de ainda não ter sido sede dos Jogos pesa a favor ou contra a candidatura brasileira?Rogge - O COI é muito claro sobre o processo de escolha. O caderno de encargos e as condições para cumprir à risca o que tiver sendo oferecido são os pontos que a comissão de avaliação leva em consideração. E assim deverá continuar sendo.Folha - Quando o senhor ainda era candidato a presidente do COI, havia dito que o principal problema do Movimento Olímpico era a questão do doping. Sua administração tem feito avanços na área?Rogge - A Conferência Mundial sobre Doping no Esporte [realizada na Dinamarca, em março] nos permitiu dar um grande salto na luta para bani-lo. Depois de 30 anos de esforços descoordenados de governos e entidades esportivas, finalmente conseguimos chegar a um código para seguir. O desafio agora é implantá-lo em todos os níveis. E outro ponto muito positivo é que a Agência Mundial Antidoping [Wada, na sigla em inglês] tem feito um trabalho incansável. Agora ela tem uma sede própria, uma administração efetiva, um novo e importante conceito de observadores independentes e testes de surpresa. A Wada também tem desenvolvido muita pesquisa científica para aprimorar a lista de substâncias proibidas e novos métodos para detectá-las, além de programas educacionais para atletas e profissionais envolvidos.Folha - Após a Olimpíada de Sydney, foi muito discutida a idéia de enxugamento dos Jogos, com a redução do número de esportes praticados ou a possibilidade de realizá-los em duas cidades que serviriam como sede, e não em apenas uma, como se dá hoje. Como o senhor vê a questão do gigantismo da Olimpíada, uma de suas preocupações quando candidato?Rogge - Já houve um avanço. O COI decidiu limitar o número de esportes [serão 28 em Atenas-2004, com 300 provas e 10.500 atletas na vila] e, quando terminar uma Olimpíada, vamos sentar à mesa e conversar. A comunidade olímpica fará uma avaliação de como foram os esportes nos Jogos anteriores e daí decidiremos como agir. Alguns deverão sair, outros continuam, porque o que interessa é manter a qualidade. O gigantismo não era uma solução. Mesmo que não haja um enxugamento, certamente haverá uma maior qualidade geral. Cada modalidade tentará fazer o máximo para provar que deve continuar na Olimpíada.Folha - E o futebol?Rogge - Conversei algumas vezes com Joseph Blatter [presidente da Fifa], e ele sabe da importância dos Jogos também para o futebol. É o segundo esporte [numa Olimpíada] em audiência de TV, e ninguém em sã consciência acharia isso pouco.Folha - O Usoc [comitê olímpico norte-americano] está atolado em denúncias de corrupção. Como o senhor vê o caso?Rogge - Não seria delicado de minha parte comentar o caso, mas posso dizer que o Usoc está tentando mudar sua estrutura e tem o apoio do COI.Folha - No início do ano, o senhor demonstrou publicamente sua preocupação com as obras para os Jogos de Atenas, marcados para agosto do ano que vem. Em que estágio elas estão atualmente?Rogge - Os preparativos em Atenas estão totalmente sob controle, e estamos confiantes de que os gregos organizarão uma excelente Olimpíada em 2004. É verdade que os prazos são apertados e nenhum dia pode ser desperdiçado, mas o comitê organizador e o governo grego têm trabalhado bem em conjunto para fazer as coisas acontecerem.

Técnico do Equador aponta abismo entre Europa e América do Sul

VEJA O QUE FOI DITO EM 2002

12/06/2002 - 20h17
Técnico do Equador aponta abismo entre Europa e América do Sul
da Folha Online

O técnico do Equador, Hernan Dario Gomez, disse que os maus resultados de sua equipe, do Uruguai e da Argentina mostram que há um abismo crescente entre o futebol europeu e sul-americano. "A Europa tem um potencial muito maior que o da América do Sul, e o melhor exemplo disso é a saída da Argentina", disse Gomez a repórteres um dia antes do que deve ser seu último jogo na Copa, contra a Croácia. O Equador participa pela primeira vez de um Mundial, e perdeu os dois jogos que disputou, para a Itália e para o México. A favorita Argentina foi eliminada do torneio na quarta-feira depois de perder para a Inglaterra e só empatar com a Suécia. "A Europa tem jogadores mais fortes. Quando você olha para a Alemanha, eles têm jogadores de 20 anos e de 27 anos, numa mistura de juventude e experiência", disse o técnico, que é colombiano. "Eles não se prepararam apenas para 2002 e 2006, mas já estão prontos para 2010 e 2014. Têm um planejamento de longo prazo." O Equador perdeu por 2 a 0 para a Itália e por 2 a 1 para o México. Ainda há esperança de classificação para os equatorianos, embora remota: eles precisam vencer a Croácia e o México tem de bater a Itália. A decisão do segundo lugar entre croatas, italianos e equatorianos seria então no saldo de gols. "Queria que o Equador também tivesse essa preparação de longo prazo, com técnicos para as seleções sub-15, sub-17 e sub-20, mas somos muito pobres para isso", disse Gomez.com agências internacioanis
O QUE FOI DITO EM 2002

08/06/2002 - 06h12
EUA lançam candidatura para receber novamente a Copa em 2014
da Folha Online

Os Estados Unidos, que organizaram a Copa de 1994, decidiram lançar neste sábado a candidatura para o Mundial de 2014. O anúncio foi feito em Seul (Coréia do Sul), pelo presidente da Federação Norte-Americana de Futebol, Robert Contiguglia.A próxima Copa, em 2006, acontecerá na Alemanha. De acordo com os planos do presidente da Fifa, o suíço Joseph Blatter, o Mundial seguinte, de 2010, seria realizado em algum país africano.Depois disso, se for mantido o rodízio de continentes, será a vez da América receber o evento. "Seguramente vamos apresentar nossa candidatura", disse Contiguglia.O Mundial de 94, nos EUA, registrou o recorde de público: mais de 3,5 milhões de espectadores foram aos estádios, com média de 68.991 pessoas em cada jogo. O recorde anterior havia sido verificado no Brasil, em 1950, com índice de 60.773 torcedores/partida.
Com agências internacionais

Canadá lança candidatura para a Copa do Mundo de 2010

O QUE FOI DITO EM 2001

16/02/2001 - 19h35
Canadá lança candidatura para a Copa do Mundo de 2010
da Folha de S.Paulo

O governo do Canadá, em meio a uma intensa disputa comercial com o Brasil, apresentou hoje oficialmente seu projeto para abrigar a Copa de 2010. Denis Coderre, ministro dos Esportes do Canadá, anunciou que Calgary, Edmonton, Halifax, Montreal, Toronto, Ottawa, Vancouver e Winnipeg são as cidades-sedes do país para o Mundial.O projeto canadense passa a ser agora uma séria ameaça à realização de uma Copa do Mundo no Brasil nos próximos 30 anos. Isso porque o Canadá, que jamais abrigou um Mundial de futebol em toda a história, concorre diretamente com o Brasil pelo direito de organizar a próxima Copa no continente americano. O Canadá é o quarto país a apresentar candidatura para a Copa de 2010. Além do Brasil, também querem receber a competição a África do Sul e o Marrocos. A Fifa, máxima entidade do futebol, já decidiu que haverá rodízio de continentes na organização dos Mundiais e defende que a África receba sua primeira Copa em 2010 _a África do Sul perdeu a disputa pela Copa de 2006. O Brasil tinha praticamente garantida sua posição de país-sede da próxima Copa na América _tentou em 2006, se candidatou para 2010 e negocia com africanos para vencer em 2014. Com o rodízio de continentes, a Copa poderia voltar à América só em 2034. O Canadá ainda não tem um futebol organizado, mas possui boa infra-estrutura para competições esportivas. Está em estudo a criação de uma liga canadense profissional de futebol ou mesmo a participação de equipes canadenses na MLS, a liga norte-americana. Desde 1999, Coderre vem lançando candidaturas canadenses para organizar grandes eventos esportivos -naquele ano, a cidade de Winnipeg foi a organizadora dos Jogos Pan-Americanos. O governo canadense já tem campanhas adiantadas para a Olimpíada em Toronto, em 2008, e para os Jogos de Olímpicos de Inverno em Vancouver, em 2010. Coderre, porém, garantiu apoio do governo para um Mundial de futebol, esporte que não tem muita popularidade no Canadá. Os canadenses teriam apoio da Concacaf para receber a Copa, assim como o Brasil conta com a Confederação Sul-Americana. Chilenos, uruguaios e argentinos já cogitaram candidatura conjunta com o Brasil, mas os líderes da campanha brasileira estariam interessados em receber a Copa solitariamente -o Brasil foi sede pela última vez em 1950. A aproximação recente entre Ricardo Teixeira, presidente da CBF, e Pelé fortalece a candidatura brasileira. A Fifa, porém, tem procurado levar o torneio para novos mercados, caso do Canadá.

Erramos: Bancada da bola muda de cara, e oposição cresce

06/10/2006 - 11h34
Erramos: Bancada da bola muda de cara, e oposição cresce
da Folha Online
Havia algumas incorreções no texto "Bancada da bola muda de cara, e oposição cresce" (Esporte 03/10/2006 - 10h47).
O deputado federal Deley se reelegeu pelo PSC, e não pelo PV; Rodrigo Maia foi o terceiro deputado federal mais votado no Rio, e não o segundo; o candidato a governador derrotado em Tocantins se chama Leomar Quintanilha (PC do B), e não Leonardo Quintanilha. Os erros foram corrigidos.

Bancada da bola muda de cara, e oposição cresce

O QUE FOI DITO EM 2006

03/10/2006 - 10h47
Bancada da bola muda de cara, e oposição cresce
RODRIGO MATTOSda Folha de S.Paulo
A Copa do Mundo-2014, que tem o Brasil como candidato, será o principal tema esportivo a ser discutido no Congresso e no Executivo. Essa é a avaliação de cartolas e de deputados inimigos da bancada da bola após a eleição de domingo.No pleito, a CBF perdeu a maioria dos parlamentares que financiou em 2002. Mas os clubes mantiveram aliados.Terão duro embate. Isso porque tiveram votações significativas os políticos inimigos dos cartolas: os deputados Sílvio Torres (PSDB-SP), Rodrigo Maia (PFL-RJ) e o senador Álvaro Dias (PSDB-PR).Na maioria dos casos, a posição favorável ou contrária aos cartolas do futebol teve pouca influência na eleição. Mas pesará na postura no Congresso."Terei olho clínico para essa questão da Copa do Mundo. Acho que a discussão tem que ser ampla e a organização não pode ficar concentrada na CBF", diz Sílvio Torres, que proporá criação de comissão no Congresso para fiscalizá-la.Ele é aliado do candidato a presidente Geraldo Alckmin (PSDB), que não conversou com a CBF na campanha. O segundo turno foi ruim para a CBF, que tem o presidente Lula alinhado a seu projeto. A confederação doou dinheiro ao PT.Se o presidente for reeleito, Agnelo Queiroz (PC do B-DF), que é aliado dos cartolas e perdeu eleição ao senado em Brasília, é candidato a retornar ao Ministério do Esporte.No legislativo, restaram poucos políticos financiados pela CBF em 2002. Delcídio Amaral (PT-MS) e o Leomar Quintanilha (PC do B-TO) perderam para governador; Hugo Napoleão (PFL-PI), para senador.Na Câmara, sobraram Darcísio Perondi (PMDB-RS) e José Rocha (PFL-BA), mas outros quatro deputados estão fora, como Pedro Canedo (PP-GO), relator da redação da Timemania, que favoreceu clubes.Irmão de Darcísio, o vice da CBF para Região Sul, Emídio Perondi, acha que a discussão da Copa deve chegar ao Congresso. "A economia do Brasil sustenta a Copa. É só investirem o que roubaram", conta ele, que apoia Alckmin, mostrando que cartolas se dividem nos partidos.Entre os ligados aos clubes, há membros da esquerda e da direita. Redatores de legislação esportivas, Deley (PSC-RJ) e Gilmar Machado (PT-MG) têm a simpatia dos cartolas.Já os deputados Beto Albuquerque (PSB-RS), Ibsen Pinheiro (PMDB-RS), José Otávio Germano (PP-RS), Marcelo Guimarães (PFL-BA) e Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP) têm ligações com Internacional, Grêmio, Bahia e Portuguesa."São alguns deputados que têm ouvido o que os clubes dizem", diz o presidente do Clube dos 13, Fábio Koff.Entre os inimigos, o deputado Rodrigo Maia, terceiro mais votado no Rio de Janeiro, prega fiscalização na Copa-2014, mas admite uso de dinheiro público."Acho que não só a Copa, como a Olimpíada de 2016, são questões centrais", analisa. "O BNDES poderá ajudar."

Berlim anuncia interesse em organizar Jogos Olímpicos

O QUE FOI DITO EM 2006

19/07/2006 - 16h41
Berlim anuncia interesse em organizar Jogos Olímpicos
da Folha Online
Embalada pelo sucesso da Copa do Mundo, Berlim, palco da final da competição, anunciou nesta quarta-feira que pretende apresentar candidatura para realizar os Jogos Olímpicos de 2016 ou de 2020.Segundo o prefeito da cidade, Klaus Wowereit, Berlim espera receber o apoio do novo comitê olímpico do país, a Federação de Esporte Olímpico Alemã (Dosb), que é chefiada pelo vice-presidente do COI, Thomas Bach."Avisamos que queremos ser candidatos, mas apenas se o esporte alemão também desejar", disse o prefeito à emissora local "Radioeins". Na entrevista, Wowereit ainda criticou uma de suas possíveis rivais, Hamburgo, que também estaria interessada na competição."Com que cidade a Alemanha tem mais opções de organizar a Olimpíada? Eu digo que apenas com uma metrópole teremos chance. E Berlim é a única cidade que pode organizar os Jogos em um futuro próximo."A Alemanha já foi sede de duas edições da competição: em 1936, na própria Berlim, e em 1972, em Munique. Leipzig, cidade que pertence à porção oriental do país, chegou a se candidatar para os Jogos de 2012, mas perdeu a eleição para Londres.Com agências internacionais

Governo fechou torneira para Pan-07, diz ministro

O QUE FOI DITO EM 2006

04/07/2006 - 10h17
Governo fechou torneira para Pan-07, diz ministro
EDUARDO OHATA, enviado especial a Brasíliada Folha de S.Paulo
O governo federal não irá liberar a partir de agora nem mais um centavo para pagar compromissos assumidos por outros no que se refere aos Jogos Pan-Americanos de 2007. Essa foi a "decisão de governo, não só da pasta" confirmada pelo ministro do Esporte, Orlando Silva Jr., em entrevista à Folha, na qual discutiu o aumento do investimento federal de R$ 130 milhões para R$ 1,3 bilhão e Olimpíada e Copa. FOLHA - O senhor já disse que para este ano a participação do governo federal no Pan chegou ao limite, em referência a um pedido de verba da Prefeitura do Rio. E para 2007? ORLANDO SILVA JR. - Já chegamos ao limite da nossa participação no Pan. Somando todos os investimentos, de todos os órgãos, hoje o governo federal já é sócio majoritário do empreendimento dos Jogos Pan-Americanos. Isso nos dá satisfação, já que são Jogos do Brasil. Agora o que é inaceitável são os compromissos que foram firmados por cada um dos entes não serem cumpridos por eles. Estamos na reta final da realização do Pan, e não há margem de manobra. Agora cada um tem que cumprir sua tarefa. FOLHA - Como é que novos pedidos de verba serão tratados? SILVA JR. - Tivemos uma conversa de governo sobre esse assunto porque houve sondagens informais acerca de ampliar a responsabilidade federal. E foi uma avaliação de governo, não só uma opinião do Ministério do Esporte, a de que não devemos mais arcar com o ônus de assumir tarefas que não são nossas. Se for para colaborar para preparar a delegação, temos interesse em ajudar, mas não assumir tarefa dos outros. FOLHA - O governo federal vem divulgando mais o montante que investe no Pan, o que não vinha fazendo. O que mudou? SILVA JR. - É que percebemos que havia uma apropriação indevida do evento que omitia a participação do governo federal. É correto que a sociedade da cidade do Rio, do Estado, do país saibam da relevância que o governo federal dá ao Pan. Importância que era negada por vezes por alguns parceiros. O que não é correto é fazer cortesia com o chapéu alheio. É preciso que a sociedade saiba a responsabilidade que cada setor assumiu. É inaceitável a cortesia com o chapéu alheio. FOLHA - O senhor teme que esse comportamento possa comprometer futuras candidaturas à Copa ou aos Jogos Olímpicos? SILVA JR. - Não. A Copa vai ter várias sedes. A CBF já toma providências para identificar cidades que possam receber seus jogos. Já uma nova candidatura à Olimpíada exigiria protagonismo maior do governo federal desde a apresentação da candidatura, o que nos permitirá fazer estudos mais consistentes [do que os feitos para a candidatura do Rio a 2012] e produzir um dossiê para que possamos disputar com mais força a candidatura. Imagino que uma postulação do país a 2016 tenha presença decisiva do governo federal. FOLHA - Por que é necessário tanto dinheiro público para o Pan? Ele não se sustenta sozinho? SILVA JR. - Nenhum evento esportivo desse porte é viável apenas com investimento privado, porque ele não acontece apenas nas arenas, nas piscinas, nos ginásios e nos estádios. Um evento que trará milhares e milhares de participantes de todas as Américas, exige investimento em infra-estrutura, transporte, segurança, promoção do país no exterior. FOLHA - O limite de entrega das instalações esportivas foi esticado para até junho de 2007... SILVA JR. - Tenho a impressão de que todas as instalações serão entregues antes de junho, inclusive para permitir eventos-teste para verificar as reais condições desses equipamentos. Seria temerário se o contrário ocorresse. FOLHA - O Pan brasileiro será melhor do que o de Santo Domingo? SILVA JR. - Tenho certeza.